sábado, 23 de agosto de 2014

CEARÁ TRAIRI: CE-085 Estruturante será prolongada até Trairi

CEARÁ TRAIRI: CE-085 Estruturante será prolongada até Trairi: A Secretaria do Turismo do Estado fez mudança e lançou edital de licitação para o prolongamento da CE-085. A obra iria só até Paracuru…

CE-085 Estruturante será prolongada até Trairi


bismarckma






A Secretaria do Turismo do Estado fez mudança e lançou edital de licitação para o
 prolongamento da CE-085.
A obra iria só até Paracuru, mas, agora, vai se estender até Trairi, município
também situado no Litoral Oeste.

A informação é do secretário estadual do Turismo, Bismarck Maia.
Ele não adiantou valores. Observou, no entanto,
que essa medida, bem recebida por empresários que operam COM HOTÉIS e pousadas
na região, deverá reforçar ainda mais a condição do Ceará nessa área do turismo nos planos regional 
e nacional.
Via duplicada será importante porque vai beneficiar o turismo no litoral Oeste e em todo o Ceará, 
de acordo com a Setur. A duplicação e pavimentação dos três trechos da rodovia estadual CE-085 
devem estar prontas até 2014,segundo reafirmou ontem o titular da Secretaria de Turismo do Ceará 
(Setur), Bismarck Maia.

Com extensão de 62,26 quilômetros e orçada em R$ 80,4 milhões, a estrada teve os trechos I e III
iniciados no começo de janeiro deste ano.

"Esperamos, até o início de 2014, ter a rodovia duplicada, o que vai beneficiar todo o turismo no litoral
Leste eno Ceará. Nossa intenção é propiciar a mesma infraestrutura vista na Europa, de onde vem 
a maioria dos nossos turistas", declarou Bismarck.

O trecho I, localizado entre a CE-090 e a ponte do Rio Cauípe, em Caucaia, começou as obras em
2 de janeiro e deve ser o que demorará mais (início do ano que vem) por conta dos desvios de rede
elétrica e água, além da desapropriação de algumas áreas ao longo dos 21,8 km responsabilidade 
do consórcio G&F Construtora Ltda.

Já o trecho III começa logo depois da entrada do distrito do Pecém e vai até Paracuru, possuindo 27,8 km.
 Segundo a Construtora Samaria, ganhadora da licitação, deve ficar pronta antes dos 500 dias previstos,
em agosto deste ano.

Desvio da refinaria
O secretário refere-se ao trecho II da rodovia, que teve as obras iniciadas ainda no ano passado e
já possui estradas trafegáveis. Com 12,56 km de extensão, essa etapa da obra beneficia diretamente o
 Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) por proporcionar um desvio da CE-085, retirando-a de dentro
dos limites do terreno da refinaria Premium II.

A previsão de entrega pelo consórcio Construtora Luís Costa Ltda/Ecocil-Empresa de Construções Civis
é agosto.

Orçada em um montante de R$ 21,8 milhões, esta faixa de pista começa no km 26,2 da CE (logo depois
doGarrote Village), passa por dois viadutos de 90 metros e volta ao traçado normal da rodovia no km 36,2
(pouco depois da entrada do distrito do Pecém). As obras ainda abarcam a construção de duas pontes
 de 30 metros.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

TRACTEBEL ENERGIA. NOVO COMPLEXO EÓLICO EM TRAIRI

A TRACTEBEL ENERGIA VOLTA A INVESTIR NA REGIÃO DE TRAIRI.
DEPOIS DA IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DO COMPLEXO EÓLICO TRAIRI, FORMADO PELAS USINAS GUAJIRU, TRAIRI, MUNDAÚ E FLEXEIRAS, A EMPRESA INICIOU A CONSTRUÇÃO DO COMPLEXO SANTA MÔNICA.

O NOVO COMPLEXO EÓLICO SERÁ FORMADO PELAS USINAS CACIMBAS,  OURO VEDE, ESTRELA E SANTA MÔNICA.

NOS QUATRO PARQUES SERÃO INSTALADOS 36 AEROGERADORES, TOTALIZANDO 97,2 MW DE CAPACIDADE INSTALADA.
A PRIMEIRA ETAPA DA IMPLANTAÇÃO É A TERRAPLENAGEM DOS ACESSOS AOS NOVOS PARQUES, QUE FOI INICIADA NO DIA 14 DE AGOSTO.

O NOVO COMPLEXO EÓLICO DEVERÁ ESTAR EM OPERAÇÃO NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2016.

EÓLICAS TRAIRI. FONTE DE ENERGIA LIMPA, RENOVÁVEL E INESGOTÁVEL. TRACTEBEL ENERGIA – ENERGIA PARA A VIDA.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

TRAIRI NO TSE 15 AGOSTO 2014

Ano 2014, Número 151 Brasília, sexta-feira, 15 de agosto de 2014 Página 151
Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que
institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br


Despacho
PUBLICAÇÃO DE DESPACHO Nº 159 / 2014

FONTE:   

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. 

Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que
institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br



EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 311-97.2012.6.06.0097- CLASSE 32 - TRAIRI - CEARÁ.

Relator: Ministro Henrique Neves da Silva.
Embargante: Francisco José Ferreira Noronha.
Advogados: Luís Gustavo Motta Severo da Silva e Outros.
Embargados: Regina Nara Batista Porto e Outros.
Advogados: Vicente Martins Prata Braga e Outros.

DESPACHO
Compulsando os autos, observo que, além dos embargos opostos pelo Ministério Público Eleitoral, o assistente do Parquet,Francisco José Ferreira Noronha também opôs declaratórios (fls. 778-791), em que se postulou vista aos embargados, "diante da possibilidade de efeitos infringentes" (fl. 791).

Em respeito ao princípio do contraditório, ouçam-se os embargados, no prazo de três dias.
Publique-se.

Brasília, 13 de agosto de 2014.
Ministro Henrique Neves da Silva

Relator

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Perímetro está sem água para irrigação desde janeiro | O POVO

Perímetro está sem água para irrigação desde janeiro | O POVO



PARAIPABA 03/08/2014

Perímetro está sem água para irrigação desde janeiro

Ao todo, 2.051 famílias do Perímetro Irrigado Curu-Paraipaba temem perder o plantio de mais de 100 mil coqueiros. Irrigantes reivindicam a perfuração de 35 poços como forma de "irrigação de salvamento"
FOTOS EDIMAR SOARES
Manoel Florentino Filho, 20, trabalha no cultivo do coco, mas, como o abastecimento de água está escasso, ele pesca em reservatório de água no perímetro irrigado

Manoel caminha com os pés empapados de lama na água escura que lhe cobre os calcanhares, no reservatório onde antes 18 milhões de metros cúbicos de água pousavam. Manoel Laurentino, 20, é derrubador de coco. Sobe habilmente os coqueiros e com mais três do mesmo ofício tira 5 mil cocos num dia só. Para conseguir o almoço, Manoel puxava o cavalete até o reservatório e pescava 15, 20 carás. Desde que, em janeiro, o nível da água baixou tanto que as bombas não conseguem puxar a água para irrigar os coqueiros do Perímetro Irrigado Curu-Paraipaba, a 90 km de Fortaleza, Manoel não vê atingir a meta do dia e ainda percorre muitos lotes. Peixe, então, é raro vir mais que um pequeno na rede que o moço joga repetidas vezes.

Neto de um dos 1.070 irrigantes do Perímetro, da cidade conhecida como “Terra do Coco”, Manoel tem de percorrer todos os dias lotes à procura do fruto em boas condições de comercialização. “Tá tudo bicudo, ou brocado (com furos e manchas), quase sem água”, lamenta. A produção que era de 5 milhões de frutos por mês nos 3 mil hectares de terra, hoje não chega a 2 milhões e em má qualidade. Dos 510 mil coqueiros, 100 mil, os pés com menos de oito anos de plantio, sofrem mais com a estiagem e podem morrer.

“Os coqueiros novos são 25% da nossa produção aqui e eles estão murchando, porque coqueiros mais antigos têm a raiz profunda, eles sofrem com a estiagem, mas conseguem tirar água do lençol freático. Mas coqueiro novo, não. De 0 a 8 nos, ele sofrem muito, têm deles que já estão morrendo, e daqui para dezembro só piora”, estima Raimundo Nonato Silva, o Jean, presidente da Associação do Distrito de Irrigação Curu-Paraipaba (Adicp).

Jean, que também é irrigante, explica que o coqueiro demora um ciclo de quatro anos de adubação, irrigação e investimento para só então começar a produzir. Com a estiagem, o ciclo é rompido. “É por isso que a gente está preocupado. Tem plantas que a gente sabe que não adianta mais tentar recuperar, que vai ter de começar do zero e aí serão mais quatro anos para poder render novamente. É muito prejuízo”, afirma, ao lembrar que os seus coqueiros de três anos já estão todos amarelos.

O Perímetro é irrigado pela água dos açudes que fazem parte da bacia do rio Curu, que tem capacidade para 1.029 hm³, e estava até o fim da semana, segundo dados fornecidos pelo Portal Hidrológico do Estado, apenas com 5,1 % da capacidade total. “Um coqueiro precisa de 200 litros de água por dia para manter a produção. Foram feitos estudos e chegaram ao número de 24 litros para pelo menos salvar o pomar”, explica Aurenir Chaves, gerente da Adicp. Hoje, somente quem estava próximo a lagoas ou então cavou poços por conta própria, “o que não é mais de 150 irrigantes”, está mantendo a lavoura.

Para conseguir a água que forneceria a “irrigação de salvamento”, é preciso construir 35 poços no entorno das estações em que estão os reservatórios e o equipamento de bombeamento. O projeto, alçado por estudos da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) em R$ 1.364.600, ainda não tem recurso para ser realizado. “Os poços não seriam para produção. É apenas uma solução emergencial para não perder tudo”, comenta Aurenir. Para Pedro Garica, 63, funcionário dos reservatórios há 38 anos, a estiagem nunca castigou tanto. “Pra resolver só Deus mandando muita chuva, mas os poços já dariam pra quebrar um galho”, sentencia.

Números

100 mil novos coqueiros, no total de 510 mil que são cultivados, correm risco de morrer

2.051 famílias vivem no Perímetro Irrigado Curu-Paraipaba, totalizando 7325 pessoas

R$2,5 mi são gerados por mês pelo cultivo de coco, segundo a Adicp

Bacias do Ceará têm pior volume dos últimos dez anos | O POVO

Bacias do Ceará têm pior volume dos últimos dez anos | O POVO

ABASTECIMENTO 05/08/2014

Bacias do Ceará têm pior volume dos últimos dez anos

Todas as 12 bacias hidrográficas do Ceará terminaram julho com o pior volume em dez anos. Se 2015 for mais um ano de poucas chuvas, outorgas para uso de água pela irrigação devem ser suspensas, diz Cogerh

O volume armazenado nas 12 bacias hidrográficas do Ceará é o mais baixo dos últimos dez anos quando comparada a mesma data (31 de julho). Segundo números da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), a bacia em melhor estado, a do Alto Jaguaribe, está com apenas 50,5% do volume. O armazenamento de água total do Ceará também é o mais baixo do período: apenas 29,7%.

A situação é de alerta também quando observados os dez maiores reservatórios do Estado monitorados pela Cogerh. Dos oito açudes que existem desde 2005, apenas o Pacoti não enfrenta a pior situação agora em 2014 (quando comparada a mesma data – 1º de agosto): está com 35,6% do volume e esteve com 32,5% em 1º de agosto de 2012. As barragens mais recentemente inauguradas (Figueiredo, de 2013 e Taquara, de 2010) também têm hoje o pior quadro.

Entre as bacias, a do Sertão de Crateús é a com pior índice: está com apenas 2,57% da capacidade. Ela é composta por nove municípios. Pelo menos 38.810 domicílios dessas cidades são atendidos pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).

Futuro
O cenário que se apresenta é de alerta, destaca o chefe de gabinete da Cogerh, Berthyer Peixoto Lima. Apesar de considerar arriscada a análise de período proposta pelo
O POVO, porque “prender-se a dez anos pode representar um erro hidrológico”, Lima reconhece que a situação preocupa e pode se agravar em 2015 dependendo de como o clima se comportar no Ceará.
Por isso, ele adianta que, caso seja percebido “que 2015 é um ano de seca”, as medidas de priorização de água para o consumo humano e animal serão “mais duras”. Além da suspensão das outorgas novas para uso de água para a irrigação, como é feito hoje no Canal do Trabalhador e no Eixão das Águas, outorgas já em execução também podem ser suspensas. “Tem leis estadual e federal que dizem que, em anos de eventos críticos, é necessário que usos de água para consumos menos nobres sejam suspensos. Se a gente perceber que 2015 é ano de seca, vai ter que suspender a água de irrigação pra que possa priorizar o uso para abastecimento humano e animal”, adianta Berthyer.

Ele lembra, porém, que, por enquanto, o comportamento do clima no ano que vem é apenas suposição. Porém, indica, “pressupõe-se” que será um ano de El Niño. “Isso não quer dizer que vá ser ano de seca. Pode ter fenômenos isolados, eventos que acabem causando aporte hídrico satisfatório”, comenta. O tempo para a recuperação dos reservatórios cearenses, porém, é incerto, indica o chefe de gabinete da Cogerh. Assim, o Estado trabalha sempre com “o pior cenário” pensando em soluções no caso de carência de chuvas.

Serviço
Para acompanhar a situação dos açudes e bacias do Ceará:
Portal Hidrológico do Ceará



 

domingo, 3 de agosto de 2014

03 AGOSTO 2014 SITUAÇÃO DA OBRA DE RECONSTRUÇÃO DA UNIDADE MISTA DE SAÚDE DE TRAIRI


A REFORMA DA UNIDADE MISTA DE SAÚDE ( HOSPITAL) DE TRAIRI FOI INICIADA EM NOVEMBRO DE 2013.  

O PRAZO DE ENTRAGA DA OBRA, QUE ENVOLVIA RECURSOS  CALCULADOS  EM CERCA DE HUM MILHÃO E QUATROCENTOS MIL REAIS ERA DE SEIS MESES.
ESTE PRAZO EXPIROU NO MÊS DE MAIO/2014.

HOJE  03 DE AGOSTO,  A OBRA DÁ SINAIS DE ABANDONO.

O POVO QUER SABER. "PORQUÊ PAROU ?  PAROU PORQUÊ ??






 


























sábado, 2 de agosto de 2014

COOPERATIVISMO DO CEARÁ LANÇA FEIRA PERMANENTE DE PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR

A Feira no Parque estreia neste final de semana, de maneira permanente, e deverá reunir cerca de 2.000 pessoas.

Qual o consumidor que não gostaria de comprar produtos da agricultura familiar como frutas, verduras e legumes, castanha de caju, mel, farinha e muitos outros diretos do produtor? Na garantia de um produto com qualidade agrega-se o baixo preço. Isso porque, para comercializar tais produtos, os produtores não precisam passar por terceiros para realizarem a venda, o que deixa o produto mais em conta. Essa é a grande novidade que o cooperativismo cearense traz a partir deste final de semana, de sexta a domingo, de maneira fixa, na Feira no Parque: uma iniciativa do Sistema OCB-SESCOOP/CE, que unirá oito cooperativas agropecuárias de diversos municípios do Estado, com apoio e parceira da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Ceará (FETRAECE).

Quem for até o Parque de Exposições Governador César Cals, exatamente no local onde acontece a famosa feira da Expoece, poderá aproveitar esta novidade. “Nós estamos com uma expectativa enorme. A Feira no Parque é uma novidade que está chegando para mostrar ao consumidor que o cooperativismo tem um potencial enorme no setor agropecuário. Essas cooperativas se uniram dispostas a comercializar seus produtos de maneira diferenciada, ou seja, com preços baixos e com muita qualidade, pois eles são os próprios produtores.”, diz o Técnico de Monitoramento do Sistema OCB-SESCOOP/CE, Francisco Alves Queiroz.

O projeto da Feira no Parque surgiu depois que o Sistema OCB-SESCOOP/CE começou a investir mais no cooperativismo agropecuário cearense. Foram meses de investimentos, negociações e capacitações para que os produtores do ramo agropecuário tivessem essa iniciativa de montarem a Feira. “O cooperativismo tem esse diferencial de procurar atender e bem a toda a sociedade. Para isso estão sendo investidos mais de R$ 3 milhões ao longo de três anos. Nosso objetivo é mostrar ao consumidor e a toda a sociedade que o cooperativismo tem potencial pra competir diretamente com os grandes revendedores. Estamos vivendo um momento ótimo. Mas é como sempre digo: o cooperativismo é uma solução econômica bastante viável a toda a sociedade e com esse projeto da Feira no Parque queremos todos conheçam o que produzimos e de onde saem os produtos da agricultura familiar.”, diz o Presidente do Sistema OCB-SESCOOP/CE, João Nicédio Alves Nogueira.
De acordo com os organizadores da Feira, a expectativa é de que cerca de 2.000 pessoas passem semanalmente pelo local, de sexta a domingo. “Essa é um estimativa inicial. Claro que, como a feira é permanente, esse número deverá aumentar. Assim esperamos ter uma previsão de movimentação nos negócios em torno de R$ 15 mil por final de semana. Isso sem falar nos restaurantes e empresas que compram frutas e verduras e muitos outros estabelecimentos.”, diz o Vice-Presidente da Cooperativa Agropecuária do Trairi, Marcelo Gordiano.

SERVIÇO:
Feira no Parque
Horários: Sextas (12h às 19h); Sábados (6h às 19h); Domingos (6h às 12h).
Local: Parque de Exposições Gov. César Cals (pátio da Expoece). Entradas pelas Avenidas Bezerra de Menezes e Sargento Hermínio.
Informações: (85) 9600.4852 / (85) 9974.9904 / (85) 8811.0232
FONTE: 

http://glo.bo/1seOr6u
LIXÕES A CÉU ABERTO PROIBIDOS

Lei exige fim de lixões até este sábado; 60% das cidades não se adequaram

Política de Resíduos Sólidos determina extinção de lixões até 2 de agosto.
Cidades com lixo a céu aberto podem responder por crime ambiental.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
Fumaça do lixão prejudica população de São Fernando (Foto: Marcílio de Araújo/G1)Lixão da cidade de Caicó, no Rio Grande do Norte, em foto de 21 de julho deste ano (Foto: Marcílio de Araújo/G1)
Termina neste sábado (2) o prazo de quatro anos para as cidades brasileiras adequarem sua gestão do lixo às regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Sancionada em 2 de agosto de 2010, ela determina ações como a extinção dos lixões do país, além da implantação da reciclagem, reuso, compostagem, tratamento do lixo e coleta seletiva nos municípios.
Pela lei, a partir deste domingo (3), as prefeituras com lixo a céu aberto podem responder por crime ambiental, com aplicação de multas de até R$ 50 milhões, além do risco de não receberem mais verbas do governo federal. Os prefeitos, por sua vez, correm o risco de perder o mandato.
Em tese, se a legislação for cumprida à risca, muitas cidades podem ser punidas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, somente 2.202 municípios, de um total de 5.570, estabeleceram medidas para garantir a destinação adequada do lixo que não pode ser reciclado ou usado em compostagem.
Os municípios que não terão o aterro sanitário a tempo de se enquadrar na lei estão espalhados por todas as regiões do Brasil. No Paraná, por exemplo, há cidades que até dois meses atrás sequer haviam apresentado um plano de adequação. Uma saída para os pequenos municípios paranaenses pode ser a formação de consórcios para uso conjunto dos aterros, para evitar que cada localidade tenha que arcar com os custos de ter o seu próprio.
No rio Grande do Norte, somente Mosssoró e a Região Metropolitana de Natal têm aterros. Situação semelhante vive  Rondônia, onde só Ariquemes e Vilhena já se adequaram. A capital, Porto Velho, já escolheu o local de seu novo aterro, mas as obras ainda não começaram.
O estado do Rio de Janeiro tem 93% do lixo indo para destinação correta, mas, ainda assim, tem vinte lixões que precisam ser desativados. O estado de São Paulo também tem municípios com lixões irregulares, como  Presidente Prudente e Ourinhos. O Distrito Federal ainda está licitando a construção das células protegidas de seu novo aterro sanitário. Enquanto isso, seus resíduos vão para um lixão, sem nenhum tratamento.
Mesmo sabendo que 60% dos municípios não cumprem a lei, o governo não pedirá prorrogação de prazo para que o programa passe a vigorar. André Vilhena, diretor da associação Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), afirma que o Brasil já venceu a fase de, na véspera, precisar esticar prazos por não haver cumprimento de metas.
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Plano Nacional de Resíduos Sólidos PNRS (Foto: Editoria de Arte/G1)
Segundo ele, há a possibilidade de prorrogação por meio de acordos firmados entre os municípios e o Ministério Público. “O prazo se encerra, mas quem não cumprir pode fazer a prorrogação por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC)", explica. Ele disse ainda que isto ajuda a analisar a particularidade de cada município. A maioria enfrenta problemas de falta de verba.
Principais objetivos
A PNRS tem como prioridades a redução do volume de resíduos gerados, a ampliação da reciclagem, aliada a mecanismos de coleta seletiva com inclusão social de catadores e a extinção dos lixões. Além disso, prevê a implantação de aterros sanitários que receberão apenas dejetos, aquilo que, em última instância, não pode ser aproveitado.
Esses aterros, por sua vez, deverão ser forrados com manta impermeável para evitar a contaminação do solo. O chorume, líquido liberado pela decomposição do lixo, deverá ser tratado. O gás metano que resulta da decomposição do lixo, que pode explodir, terá que ser queimado.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os instrumentos da PNRS ajudarão o país a reciclar 20% dos resíduos já em 2015. Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes a 2012 e que são os mais recentes, apontam que só 3,1% do lixo gerado no país naquele ano foi destinado à coleta seletiva e que 1,5% dos resíduos domiciliares e públicos foram recuperados.
Lavar lixo reciclável (Foto: G1)
Naquele ano, o Brasil gerou 62,7 milhões de toneladas de resíduos sólidos e coletou 57,9 milhões de toneladas deste total. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a Abrelpe, 42% do montante coletado teve destinação inadequada e em 3.352 cidades os detritos foram encaminhados para lixões ou aterros controlados – que, para especialistas, são apenas lixões melhorados.
Incapacidade técnica
Geraldo Antônio Reichert, coordenador da Câmara temático de Resíduos Sólidos da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), afirma que a maioria das cidades com problemas na gestão dos resíduos sólidos não cumpriram o prazo a tempo por não terem dinheiro em caixa e não conseguirem financiamento do governo federal.
O presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, disse que os altos índices de destinação irregular poderiam ter caído se os municípios tivessem utilizado instrumentos disponíveis na Lei de Saneamento Básico, que incluem verbas do governo federal para obras. Mas, segundo ele, faltou capacidade técnica às prefeituras para montar projetos adequados às regras da União.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, nos últimos quatro anos foram disponibilizados R$ 1,2 bilhão para que estados e municípios realizassem o planejamento das ações e iniciassem medidas para se adequarem à nova legislação de resíduos sólidos. Mas apenas 50% do montante foi efetivamente aplicado.
“São situações de incapacidade técnica de municípios, incapacidade de acessar recursos. Tem situações, inclusive, que podem ser resolvidas entendendo melhor a integração dos planos municipais”, declarou a ministra Izabella Teixeira, na última quinta-feira (31).
Atualmente, somente três estados possuem plano de resíduos sólidos: Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro. O ministério não divulgou o total de municípios que já têm o plano definido.