domingo, 23 de março de 2014

A libertação dos escravos e a corrupção na provícia do Ceará | DOM. | O POVO Online

A libertação dos escravos e a corrupção na provícia do Ceará | DOM. | O POVO Online

CORRUPÇÃO NA PROVÍNCIA 23/03/2014

A libertação dos escravos e a corrupção na provícia do Ceará

130 anos após a abolição da escravidão no Ceará, pesquisa no acervo do jornal libertador revela senhores de escravos corruptos e se beneficiando do dinheiro público destinado à compra de alforrias
O escravocrata Antônio Benício Saraiva libertou seus escravos cinco anos antes da princesa Isabel assinar a Lei Áurea. Fazendeiro e político, Saraiva concedeu alforria em troca de indenização paga pelo Governo Provincial. Segundo o jornal abolicionista Libertador, o escravista fez da “liberdade” um negócio lucrativo. Inicialmente soltando “seus negros” no município de Baturité, o fazendeiro levou-os para Quixeramobim e alforriou novamente os mesmos escravos – ganhando, assim, indenização em dobro.

A denúncia sobre o episódio envolvendo Antônio Benício Saraiva (1823 – 1920) foi publicada, em outubro de 1883, no jornal Libertador. A história do fazendeiro e outras irregularidades que antecederam a abolição no Ceará foram noticiadas pelo periódico oficial da Sociedade Cearense Libertador, mais destacada agremiação abolicionista que atuou no Ceará.

Debruçando-se sobre o conteúdo do Libertador, o historiador cearense Américo Souza tem encontrado denúncias como: libertação dos mesmos escravos mais de uma vez, histórias de cativos vendidos por preços exorbitantes e relatos de negros “livres” que continuaram sob o domínio dos senhores. Américo é professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e, junto dos orientandos Ellen Jardani e George Cavalcante, tem atualizado discussão sobre os processos que levaram ao fim do regime escravocrata.

“A abolição da escravidão no Ceará foi, em última instância, um grande negócio, no qual os proprietários foram os que mais lucraram; o povo, especialmente os escravizados, os que mais perderam e o Estado foi quem pagou a conta”, afirma Américo. O historiador ressalta: a “esmagadora maioria” das alforrias foram obtidas por meio de indenização paga pelo Governo Provincial.

Criado em 1881 e tendo circulado até 1892, o jornal Libertador cobriu os bastidores da abolição cearense, ocorrida com quatro anos de antecedência em relação ao resto do País. Naquele 25 de março de 1884, Sátiro de Oliveira Dias, presidente da província do Ceará, decretou liberação de todos os escravos dessas terras. Passados 130 anos, o feito é agora analisado para muito além da obra de uma “elite branca, humanista e modernizadora que quis por fim ao regime”, como pontua Américo.
 
Busca de lucro
“A quota do fundo de emancipação, agora distribuída ao Ceará, será aproveitada para arranjos e outros fins inconfessáveis, como tem sucedido, se as juntas respectivas não se acautelarem contra esses negreiros infames”, publicou o jornal Libertador em 17 de Agosto de 1883. O fundo monetário estabelecido pelo Governo Imperial era destinado à libertação de escravos e distribuía recursos para a indenização dos senhores.

Além do dinheiro advindo do Governo Imperial, entre 1868 e 1883, a Assembleia Provincial do Ceará, composta em sua maioria por deputados proprietários de escravizados, aprovou um conjunto de leis que autorizava o Governo Provincial a destinar grande soma de recursos para a compra de alforrias. Assim, os próprios escravocratas criaram leis para conseguir libertar seus escravos em troca de altas quantias de dinheiro.

“As denúncias de Libertador revelam a fragilidade do poder público em fiscalizar o cumprimento da libertação dos cativos após o pagamento das indenizações, bem como o caráter clientelista do processo de abolição que foi, em grande medida, um negócio lucrativo”, afirma Américo. Segundo o historiador, os escravocratas encontraram com a liberação dos escravos uma forma de se recuperar dos prejuízos advindos de crise econômica pela qual a Província passava desde o declínio da exportação de algodão, no final da década de 1860.

Os escravos recém-libertos, por sua vez, não tiveram acesso a recursos do poder público que lhes possibilitassem uma reinserção social. Após a abolição, os ex-escravos se tornaram homens e mulheres livres, mas sem acesso a direitos como moradia e educação. A falta desses direitos, muitas vezes, lhes obrigavam a se tornar empregados de seus antigos senhores e seguir trabalhando em condições equivalentes à escravidão.

SAIBA MAIS

Outro episódio encontrado no jornal Libertador relata batalha judicial entre escravistas da cidade de Russas e o Governo Provincial. Visando lucrar ainda mais com a libertação dos cativos, um grupo de senhores acionou o Poder Judiciário para “obrigar” o Governo a pagar quantias mais elevadas pelas alforrias. “Classificados 23 escravos, que estavam nas condições de obterem liberdade, os senhores não quiseram convencionar preço com o coletor esperando coisa melhor perante o juiz municipal”, publicou o periódico 18 de em outubro de 1883.
 
O episódio foi julgado pelo juiz de Russas – chamado na matéria por Dr. Guedes –, que concedeu ganho de causa aos escravistas. O Libertador relata que a decisão dobrou o valor da indenização para a alforria de alguns escravos e denuncia: o pai do juiz estava entre os fazendeiros beneficiados.
 
Segundo levantamento realizado pelo pesquisador Américo Souza e seus orientandos, o jornal Libertador denunciou – entre 1883 e 1884 – outras 17 ocorrências, além dos casos de Antônio Benício Saraiva e dos fazendeiros de Russas.

Catorze cidades do Ceará recebem    66 mil cisternas para superar estiagem




Trabalhadores rurais recebem orientações sobre as cisternas.
Cisternas foram entregues pelo DNOCS, SDA e Codevasf.

Do G1 CE

Catorze cidades do Ceará recebem 66 mil cisternas para superar estiagem (Foto: Carlos Maciel)Cisternas vão ajudar milhares de famílias no
combate à seca do Ceará (Foto: Carlos Maciel)
Catorze cidades do Ceará foram beneficiadas com  66.734 cisternas de polietileno para minimizar os  efeitos da estiagem. A informação é da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário (SDA).
As cisternas foram entregues pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), SDA e 7ᵅ Superintendência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Oficinas sobre cisternas
Apesar do polietileno ser uma tecnologia consolidada internacionalmente e utilizada há mais de duas décadas em países com temperaturas semelhantes ou até mais críticas que as do Nordeste brasileiro, ainda há alguns mitos e verdades envolvendo esse modelo de cisterna. Por isso, um grupo de assistentes sociais e técnicos decidiu levar informação para quem tem sede de conhecimento, em 17 municípios cearenses assistidos pela SDA.
Desses, 14 já receberam a caravana. Agora os trabalhos ocorrem em Amontada, cidade distante 178 km de Fortaleza. Em tom de conversa e muita interação, os agricultores recebem uma cartilha, tiram todas as dúvidas em relação ao Programa Água Para Todos, o manejo e manuseio da água e, principalmente, os mitos e verdades que envolvem as cisternas de polietileno.
“Esse espaço é muito importante para eles. Sempre há dúvidas, porque apesar de a cisterna de polietileno ser uma tecnologia já consolidada há décadas, para muitos é algo novo, desconhecido”, explicou a assistente social, Quelry Rodrigues.
Ao término de cada oficina, a equipe realiza o pré-cadastro do beneficiado. “Basta o agricultor ou agricultora trazer RG, CPF e o número do NIS (inserido do CADÚnico). Na dúvida, é importante procurar o Comitê Gestor da cidade ou liderança comunitária da localidade. Na ausência deles, deve acionar as Secretarias de Agricultura ou Ação Social do município”, concluiu ela. As próximas cidades a receber a Oficina do Beneficiário serão São Gonçalo do Amarante e Trairi.
Catorze cidades do Ceará recebem 66 mil cisternas para superar estiagem (Foto: Carlos Maciel)Famílias recebem orientações sobre as cisternas de polietileno  (Foto: Carlos Maciel)
Dúvidas sobre as cisternas

Cisternas de polietileno deformam com altas temperaturas?
Não! As cisternas de polietileno são adequadas para a região do semiárido. A resina de polietileno somente pode fundir a uma temperatura de 147o semiárido a temperatura máxima pode oscilar em torno de 50o mais severo.
Cisternas de polietileno provocam câncer?
Não! As cisternas de polietileno produzidas no Brasil atendem aos padrões internacionais e a normas da ABNT, que são rigorosas em relação a matéria prima usada, que passa por testes para ser usada em contato com água e alimentos, sem nenhum risco de contaminação aos beneficiados.
Cisternas de polietileno não possuem garantia?
As cisternas de polietileno da Acqualimp tem 5 anos de garantia para defeitos de fabricação. A fabricante disponibiliza uma linha telefônica gratuita para atender aos beneficiados, que podem contatar a companhia em caso de dúvidas e até pedir a troca do reservatório, que tem cinco anos de garantia para defeitos de fabricação, quando necessário. O telefone 0800-081-6060 está disponível de 2ª a 6ª das 8h às 17h.
Cisternas de polietileno poluem o meio ambiente
O polietileno é inerte (não passa por nenhuma reação química em contato com a natureza) e, por isso, não polui o meio ambiente. Ao término de sua vida útil (35 anos), o polietileno pode ser reciclado e utilizado para a fabricação de equipamentos como biodigestores e fossas sépticas.

FONTE: DIARIO DO NORDEST
E

terça-feira, 18 de março de 2014

O peso e os riscos dos novos currais | DOM. | O POVO Online

O peso e os riscos dos novos currais | DOM. | O POVO Online

DISPUTA POR TERRITÓRIOS POLÍTICOS 16/03/2014

O peso e os riscos dos novos currais

O termo remonta à república velha, mas o controle do voto por determinados grupos políticos é fenômeno que sobrevive no século XXI. Mais complexo, o curral ganha novos significados, mas se mantém crucial

Hébely Rebouçashebely@opovo.com.br

Os livros de história descrevem a República Velha brasileira (1889-1930) como a era dos “currais eleitorais”, época na qual os coronéis, proprietários de grandes fazendas, controlavam o voto de suas localidades por meio da troca de favores, e utilizavam essa força como barganha junto aos governos. O período entrou em declínio há mais de 80 anos, mas parece ter deixado vestígios no século XXI. A existência de territórios onde o voto é conduzido por grupos políticos específicos permanece firme no Ceará.

Com estruturas de organização bem mais sofisticadas, os novos currais são mais difíceis de ser controlados e, devido à evolução da lei eleitoral, funcionam no limiar entre a licitude e a irregularidade. “Sempre chama a atenção como determinadas pessoas, sem nenhuma afinidade com a população local, são eleitas, depois somem das suas bases, em seguida retornam e, tradicionalmente, têm conseguido manter seus mandatos”, observou o chefe do Ministério Público Eleitoral do Ceará (MPE), Rômulo Conrado.

O POVO perguntou a alguns políticos como manter as zonas de influência e, ao mesmo tempo, evitar a perda de territórios para os adversários. Segundo o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB), cuja base inclui 12 municípios, nas disputas proporcionais “vale o trabalho realizado, a presença na cidade, a participação no dia a dia, a empatia”.

Já o ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR), foi direto: “O que define é o serviço prestado através das emendas ao Orçamento, ou então jogo muito: dinheiro. Candidato proporcional que não tiver dinheiro...”, entregou Pessoa, que também foi deputado federal.

É justamente no momento em que o dinheiro aparece para manter os currais que o MPE acende o alerta. “A obra que o político leva para a cidade é apenas uma das formas de deter as rédeas do local. Até aí, nada de anormal. O problema é a deturpação do sistema. A gente tem visto na prática emenda que já vem com a empresa que vai ser contratada definida, o que implica em fraude na licitação, superfaturamento. E aí o dinheiro é distribuído entre o prefeito, o empresário, a liderança, para manter os acordos”, relatou o promotor de Justiça Igor Pinheiro, coordenador do Grupo Auxiliar da Procuradoria Regional Eleitoral (Gapel).

Nos cinco municípios em que já atuou – Santana do Acaraú, Paraipaba, Quixadá, Quixeramobim e Trairi –, Pinheiro disse ter identificado “casos gritantes” de corrupção envolvendo candidatos e lideranças locais, que atuam na ponta do processo arregimentando votos no atacado para os candidatos apoiados.

“Uso de servidores públicos na campanha, convocação de funcionários para comícios, veículos oficiais em carreatas, tudo isso são fatos reais. Teve município em que, no dia da campanha, cheguei ao posto de gasolina e tinha uma frota do candidato a deputado para ser abastecida. Quando a gente apreendeu, vimos vales assinados pelo responsável do setor de combustíveis da Prefeitura”, relatou.

De forma semelhante ao que ocorria durante a República Velha, o eleitor também tira proveito da situação. “Como o cidadão se sente desamparado ao longo do mandato, privado do acesso a qualquer bem, ele vê a eleição como oportunidade de se beneficiar. O problema é que ao fazer isso, ele compromete o Estado nos anos que seguem”, alertou o chefe do MPE.

SAIBA MAIS

Uma das formas de manter os currais são os acordos feitos entre candidatos, prefeitos e vereadores. O mapa político começa a ser desenhado dois anos ates da eleição estadual, nas disputas municipais. Os parlamentares e governadores se dedicam à eleição dos prefeitos, que, por sua vez, ficam em “dívida” com seus padrinhos.

Antes do ano eleitoral, os futuros candidatos trabalham na manutenção das bases. Levam obras por meio de emendas, dedicam atenção a seus cabos eleitorais. Nos meses que antecedem o pleito, a articulação se intensifica. No final, o número de acordos firmados costuma ser crucial para a decisão de lançar, ou não, uma candidatura.

Decidido a apoiar determinado candidato, o prefeito cai em campo. Ele aciona os vereadores de sua base, que, por sua vez, acionam as lideranças comunitárias, fechando uma rede de votos para o aliado. É crucial que o prefeito tenha popularidade e seja bem avaliado pela população. Do contrário, abre-se espaço para a oposição
.

PB Agora - Esportes - Ex-jogador do Bota/PB fica paraplégico

PB Agora - Esportes - Ex-jogador do Bota/PB fica paraplégico

Ex-jogador do Bota/PB fica paraplégico

Ex-jogador do Bota/PB fica paraplégico
 Podemos afirmar, em muitos casos, que uma das piores coisas enquanto vivemos é sermos impossibilitados de fazermos o que amamos. Algo que tristemente se encaixa no caso do atacante Alex Paraíba, que até então, estava defendendo as cores do Trairiense/CE.


Depois de sofrer um acidente de moto, o jogador passou por exames e acabou sendo diagnosticado como paraplégico, além de perder algunsmovimentos dos membros superiores.


"Todos que fazem o futebol cearense ficam tristes com o desfecho da história dele (Alex Paraíba). Estávamostorcendo por uma recuperação e para vê-lo em campo outra vez", lamentou o presidente da Federação de Futebol Cearense, Mauro Carmélio.


O Acidente

Os dois estavam concentrados na cidade de Trairi. Após o treino, resolveram sair de moto para Flexeiras, quando, na chamada 'curva da morte', por volta das 21 horas de sábado, bateram em uma tartaruga de sinalização, perderam o controle da moto e foram atingidos de frente por um veículo Grand Siena. Os dois foram levados em ambulâncias do Samu e da prefeitura inicialmente para a unidade mista de atendimento do município e depois transferidos para o Hospital Dr. José Frota, na capital. Segundo Nogueira, os dois haviam bebido cervejas.

Natural do Rio de Janeiro, Alex Paraíba construiu sua carreira basicamente por clubes nordestinos. Após iniciar como profissional no Botafogo-PB, ele passou por Colo Colo-BA, Comercial-PI, 4 de Julho-PI, Afogadense-PE, Itabaiana-SE, Guarani de Juazeiro-CE, Guarany de Sobral-CE, Atlético-PB, Parnahyba-PI, Itapipoca-CE e Trairiense-CE.

Redação com FutNet

ELEIÇÕES.TRAIRI EM PAUTA

Ano 2014, Número 048

Brasília, quarta-feira, 12 de março de 2014 Página 2

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que
institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br
PRESIDÊNCIA

Assessoria de Plenário

Pauta de Julgamento

PAUTA DE JULGAMENTO Nº 16/2014

Elaborada nos termos do Regimento Interno, para julgamento dos processos abaixo relacionados, a partir da próxima sessão,
respeitado o prazo de 48 horas, contado desta publicação.

RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 311-97.2012.6.06.0097
ORIGEM: TRAIRI – CE (97ª ZONA ELEITORAL)
RELATOR: MINISTRO HENRIQUE NEVES DA SILVA
RECORRENTES: REGINA NARA BATISTA PORTO E OUTROS
ADVOGADOS: LÍSSIA MARIA EUGÊNIO LOPES E OUTROS
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AÇÃO CAUTELAR Nº 680-25.2013.6.00.0000
ORIGEM: TRAIRI – CE (97ª ZONA ELEITORAL)
RELATOR: MINISTRO HENRIQUE NEVES DA SILVA
AUTORES: REGINA NARA BATISTA PORTO E OUTROS
ADVOGADOS: VICENTE MARTINS PRATA BRAGA E OUTROS
RÉU: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

Brasília, 11 de março de 2014.

JEAN CARLOS SILVA DE ASSUNÇÃO
Assessor de Plenário

quinta-feira, 13 de março de 2014

Governo alemão aconselha levar o “dinheiro do ladrão” para caso de assalto durante a Copa

Publicado em 12/03/2014 - 16:04 por  | 55 Comentários
Diversos governos colocaram no ar páginas especiais com dicas sobre a Copa do Mundo no Brasil. Dentre as publicações, destacou-se uma polêmica página sobre como os alemães devem agir em diversas situações no País. Entre as dicas, o site recomenda como os estrangeiros devem proceder em caso de assalto. O governo alemão pede que o turista não resista. “Muitas vezes os agressores estão armados e sob influência de drogas e não hesitam em usar a violência por um motivo estúpido. É aconselhável sempre levar uma quantia de dinheiro para a rendição voluntária“, diz a mensagem, pedindo que, posteriormente, o viajante reporte o acontecido à Polícia.
Em junho, as seleções do Uruguai, Costa Rica, México, Alemanha, Gana, Grécia e Costa do Marfim virão a Fortaleza para disputar a primeira fase dos jogos da Copa do Mundo de Futebol e, com elas, muitos estrangeiros desses e de outros países. Alguns governos prepararam páginas online para dar direcionamentos aos cidadãos estrangeiros sobre como agir no Brasil.
Arte: Felipe Belarmino
Arte: Felipe Belarmino
Insegurança
O governo do México recomenda “medidas extremas de segurança” durante a estadia no País da Copa, como a “cuidadosa seleção de atrações turísticas para visitar” e ida a boates em grupos, evitando ostentação de joias e dinheiro em público e interação com estranhos durante a passagem dos visitantes aqui. A página pede, ainda, que os mexicanos evitem, na medida do possível, utilizar os transportes públicos no País.
Já o governo francês sugere uma prática comum entre os brasileiros, ele pede que os visitantes francófonos tenham “iscas” para os ladrões em caso de assalto durante estadia: “uma segunda carteira com dinheiro e/ou uma segunda bolsa”.
No site do governo alemão, o alerta é de que o turista “fique de olho na sua bagagem e nos seus objetos de valor quando estiver em espaços públicos, recepções de hotel, aeroportos e estações de ônibus”. Seguindo a mesma linha, o site do governo mexicano afirma: “Tome as devidasprecauções com seus pertences, especialmente em áreas turísticas e grandes aglomerações”.
Nos estádios, o endereço online da Alemanha sugere que o turista não leve itens caros e não use a câmera fotográfica de forma visível. “Oculte a câmera e o telefone celular discretamente em um bolso ou bolsa”, diz o site.
Já os norte-americanos – que figuram em 2º lugar no ranking da compra dos ingressos da Copa 2014 por país, ficando atrás somente dos brasileiros – são indicados pelo site do governo a tomar cuidado até com os que possam oferecer ajuda. “Se um turista parece perdido ou parece estar tendo problemas para se comunicar, uma aparentemente inocente oferta de ajuda dada por uma pessoa pode realmente ser um esquema crim​inoso”, diz o site do governo dos Estados Unidos.
Saúde
“No Brasil existem surtos de dengue. Evite áreas onde há condições claramente insalubres”, recomenda o site do governo do México aos que queiram vir para o Brasil. Sobre o mesmo assunto a Alemanha alerta seus cidadãos a, se possível, aplicar repelente no corpo e dormir sob um mosquiteiro. Quanto aos hospitais, diz, ainda, que os padrões são “muito diferentes e o tempo de espera muito longo”.
Relacionamentos
O governo francês alertou, ainda, os turistas a “lidar cuidadosamente com novos amigos” e aprestar atenção nos relacionamentos e as ações no transportes públicos.
Já no site das representações alemãs no Brasil, o governo indica que os visitantes nunca deixem suas bebidas sozinhas ou com estranhos, alertando para o perigo de ingestão acidental de drogas tranquilizantes do tipo “boa noite, Cinderela”, que podem ser colocadas nos copos. O site pede que o viajante evite, também, o trânsito de prostitutas e visitas casuais em seu quarto de hotel pelo perigo de furtos e até crimes maiores.
Sobre o atendimento em serviços comuns a turistas, como em táxis, restaurantes e lojas, autoridades mexicanas falaram sobre a falta de honestidade de quem fornece os serviços: “Os brasileiros costumam conseguir uma gorjeta extra e generosa com a desculpa de não haver troco”.
Protestos
Tanto o governo norte-americano quanto o australiano – esse último responsável pelo 3º lugar no ranking de venda de ingressos por países – emitiram alertas sobre os protestos e manifestações públicas durante o  período da Copa. “Protestos em grande escala têm ocorrido em muitas cidades em todo o Brasil, interrompendo, muitas vezes, o transporte público e privado. Você deve evitar todos os protestos e manifestações, pois eles podem se tornar violentos“, diz a mensagem no site do governo da Austrália.


FONTE 
http://blogs.diariodonordeste.com.br/diarionacopa/copa-do-mundo-de-2014/governo-alemao-aconselha-que-estrangeiros-tenham-dinheiro-para-dar-em-caso-de-assalto-durante-a-copa-no-brasil/
13/03/2014 07h27 - Atualizado em 13/03/2014 07h27



PRF-CE apreende 40 quilos de cocaína dentro de veículo, no Ceará

Droga estava em fundo falso no porta malas junto com uma pistola.
Veículo estava sendo conduzido por um homem de 26 anos.

Do G1 CE com informações da TV Verdes Mares

A Polícia Rodoviária Federal (PRF-CE) apreendeu quarenta quilos de cocaína, nessa quarta-feira (12), em Paracuru, a 87 Km de Fortaleza.


Segundo informações de policiais que participaram da operação,  a equipe da PRF-CE com o apoio da Polícia Militar abordou o veículo e encontrou a droga que estava em fundo falso no porta malas junto com uma pistola calibre 380.
O veículo estava sendo conduzido por um homem de 26 anos. O caso foi levado para a Delegacia da Polícia Federal.
13/03/2014 06h59 - Atualizado em 13/03/2014 06h59

Quadrilha explode caixas eletrônicos 




em Paramoti, no Ceará


Polícia Militar encontrou munição de pelo menos três tipos de armas.
Quantia levada não foi divulgada. Ninguém ficou ferido.

Gioras XerezDo G1 CE com informações da TV Verdes MaresUm grupo explodiu caixas eletrônicos  de uma agência bancária na noite desta quarta-feira (12), no município de Paramoti, a 103 km de Fortaleza, na região Central do Ceará.  De acordo com o Comando de Policiamento do Interior (CPI), um grupo formado por oito a dez homens invadiu a agência, explodiu o caixa e efetuou vários tiros.

Um dos veículos utilizados pelo grupo foi encontrado, incendiado, na zona rural da cidade. A quantia levada não foi divulgada. Ninguém ficou ferido.A Polícia Militar encontrou munição de pelo menos três tipos de armas, dentre elas, de uma escopeta "calibre 12". A quadrilha conseguiu fugir.

quarta-feira, 12 de março de 2014

CIDADANIA E JUSTIÇA

Conquistas do Brasil Sem Miséria são apresentadas em encontro do Banco Mundial

Desenvolvimento

Marca de 1 milhão de alunos de baixa renda formados em cursos do Pronatec é um dos destaques apontados
por Portal BrasilPublicado12/03/2014 17:37Última modificação12/03/2014 17:37

Em apresentação realizada no Encontro da Comunidade de Aprendizagem em Transferências Monetárias da África, em Fortaleza (CE), o secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tiago Falcão, destacou como maior legado do Plano Brasil Sem Miséria o compromisso com a questão social. O encontro foi promovido pelo Banco Mundial.
Falcão afirmou que a assistência aos mais pobres, da forma como foi estruturada nos últimos dez anos, deverá nortear qualquer governo no futuro. Após traçar um breve histórico do compromisso de superação da fome, durante o governo Lula, e da pobreza, no governo Dilma, passando pelo programa Fome Zero e o Plano Brasil Sem Miséria, o secretário abordou a melhoria do processo de inserção no mercado de trabalho dos beneficiários. "As pessoas trabalham muito, mas de maneira precária, com baixa remuneração e de maneira intermitente."
A marca de 1 milhão de alunos de baixa renda formados em cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi comemorada enfaticamente e surpreendeu o público presente. "Quando se oferece cursos de qualidade que tenham relação com o mercado e que oferecem perspectivas reais de melhoria nas condições de emprego, as pessoas participam", disse.
Números
Além da marca do Pronatec, Tiago Falcão apresentou, ainda, outros números do governo, como os R$ 12 bilhões destinados ao microcrédito para pessoas inseridas no Cadastro Único nos últimos 18 meses, os 400 mil novos microempreendedores individuais que também estão no cadastro, as 400 mil casas do programa Minha Casa, Minha Vida para o mesmo público e as 160 mil famílias que acessaram os recursos de fomento para aplicar na própria produção, por meio da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
"Temos ainda vários desafios, principalmente devido à escala do nosso País", enfatizou o secretário. Para ele, o compromisso entre os entes da federação é o principal legado que o Plano Brasil Sem Miséria deixa para a população. "Nada pode ser feito sem compromisso. Mas já podemos dizer que esses programas sociais estão enraizados e esse compromisso será levado adiante", finalizou.
Encontro
O Encontro da Comunidade de Aprendizagem em Transferências Monetárias da África, realizado pelo Banco Mundial até sexta-feira (14), tem o objetivo de promover o conhecimento e compartilhamento de experiências nas áreas de assistência social, transferência de renda e de inclusão produtiva para integrantes de governos de países africanos, que participam da Comunidade de Aprendizagem dos países africanos (CoP). A CoP é formada por 29 países e se encontra presencialmente a cada dois anos, com o seguintes objetivos: consolidar o grupo como uma comunidade, promover o diálogo e o trabalho em rede, discutir temas relevantes e estabelecer as próximas ações. Durante o encontro, serão feitas visitas de campo nos municípios cearenses de Itapipoca, Canindé e Pentecoste.

SANTOS ENERGIA ATRASA ENTRADA EM OPERAÇÃO EM TRAIRI

São Paulo, 11 de Março de 2014 - 17:10








Eólicas atrasadas da Abengoa têm pedido de cautelar negado pela Aneel

Agente terá que apresentar contrato de recomposição de lastro para não sofrer penalidades
Por Wagner Freire

Crédito: Arquivo GTD
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indeferiu o pedido de cautelar feito pela Santos Energia Participações, cujo objetivo era suspender a exigência de recomposição de lastro, aporte de garantias financeiras e penalidades relacionadas aos contratos de comercialização de energia do ambiente regulado.
A Santos Energia, holding formada pela união entre o Banco Santander (Brasil), a Abengoa Brasil Construção e a espanhola Instalaciones Inabensa, também do grupo Abengoa, sagrou-se vencedora do leilão de energia nova A-3 de 2011, viabilizando as centrais eólicas São Cristóvão, São Jorge e Santo Antônio de Pádua, totalizando uma potência nominal de 64 MW.
Localizado na cidade do Trairi, no estado do Ceará, o complexo eólico da Santos Energia deveria ter entrado em operação comercial em 28 de fevereiro. No entanto, devido ao atual estágio das obras, esse prazo não foi cumprido.
A empresa justificou que o atraso não foi causado por ingerência da companhia e sim por elementos alheios à geradora, como atraso na celebração dos contratos, no pedido de alteração de características técnicas, na emissão de autorizações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre outros. Dessa forma, a Santos Energia pede a Aneel que reconheça um total de 634 dias como excludente de responsabilidade.
Como as áreas técnicas da Aneel não tiveram tempo hábil para analisar o pedido de excludente, o relator do processo, diretor José Jurhosa, procurou analisar apenas o pedido de cautelar. Logo de cara, afastou o principal argumento que permite a cautelar, no caso quando há dano irreparável ou de difícil reparação para o agente. Ele explicou que caso seja considerada a excludente, é possível recontabilizar o processo de liquidação relativo à março, evitando qualquer ônus à empresa.
"Outro aspecto interessante se refere ao momento em que o empreendedor apresentou o pedido de excludente de reconhecimento de responsabilidade. Tal pedido foi submetido em 4 de fevereiro de 2014, menos de 30 dias antes do inicio de suprimento dos contratos. Logo não se mostra razoável imputar a administração pública o ônus da demora na apreciação desse pleito, ainda mais porque os motivos apresentados pelo atraso no cronograma de implantação das usinas foram se revelando em 2012", disse Juhosa.
Além de negar a cautelar, a Aneel determinou que os agentes apresentarem a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), até 10 de abril, cópia autenticada dos contratos de recomposição de lastro dos respectivos contratos de comercialização do ambiente regulado referente ao mês de maço, bem como determinou que a Superintendência de Fiscalização da Geração da Aneel que no prazo de até 15 dias conclua a análise do pedido de consideração de excludente de responsabilidade pleiteado pela Santos Energia.
 fonte: http://jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=16317&id_secao=2

Inquérito aponta falhas técnicas na construção da adutora de Itapipoca

)
INQUÉRITO POLICIAL 05/03/2014 -

Três pessoas são indiciadas por erros na construção da adutora de Itapipoca

Segundo o inquérito, oito possíveis erros podem ter resultado no rompimento de diversos trechos da adutora recém-construída pelo Governo do Estado

DEYVISON TEIXEIRA/O POVO
Governador Cid Gomes participou dos reparos na adutora

As informações foram divulgadas pelo delegado Everardo Lima, responsável pelo caso, da Delegacia de Crimes Contra a Administração e Finanças Públicas. Foram indiciados o dono da PWE Engenharia, Francisco Rodrigues de Lima, o engenheiro residente da Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra), José Edvan Dias Arruda, e o engenheiro residente da empresa Consultores para Obras, Barragens e Planejamento (Coba), Jorge Suraty, responsável pela fiscalização da obra. 

Erros na obra

Entre os oito principais erros na construção da adutora, o delegado destacou a ausência da construção de um colchão de material arenoso, que foi pago pelo Estado, mas não executado de fato. Pelo erro, foram indiciados o dono da PWE e o engenheiro da Coba. De acordo com o Everardo Lima, o fato de a PWE e a Coba terem incluído a obra na planilha de custo sem a real execução se qualifica comocrime de falsidade ideológica

O engenheiro José Edvan Dias, da Sohidra, é acusado de prevaricação, crime praticado por funcionário público contra a Administração Pública.

A partir de depoimentos colhidos pela Polícia Civil, foi constatado que os responsáveis pela obra utilizaram a pá da retroescavadeira para bater na tubulação e encaixá-la, o que deve ser feito manualmente. Segundo o delegado, a ação pode ter ocasionado a ruptura da junta elástica da tubulação.

Material defeituoso
A Polícia solicitou informações à PWE sobre os tubos utilizados na adutora. O inquérito concluiu que foram comprados 3.415 tubos pela empresa sem que haja registro de que nenhum deles tenha sido devolvido por danos causados durante o transporte do material do estado do Paraná para o Ceará. 

“Isso causou estranheza. Ou foi muita sorte ou não houve a checagem da tubulação”, afirmou o delegado Everardo Lima. Em comparação, ele destacou que a empresa responsável pela conclusão da obra, a Primor Construções Ltda – que assumiu após falência da PWE –, comprou 252 tubos e devolveu 126 em razão de danos por transporte, o que, segundo o delegado, é normal para o tipo de obra. 

O resultado do inquérito será enviado na quinta-feira, 6, para o Ministério Público de Itapipoca, que terá cinco dias uteis para se manifestar. 

Adutora de Itapipoca
A adutora defeituosa - que tem 32 quilômetros e leva águas do açude Gameleira para Itapipoca - está em construção desde 2011. A obra tinha previsão para o fim daquele ano, mas foi adiada após falência da PWE. Orçada em R$ 18 milhões, a adutora rompeu e teve série de vazamentos antes mesmo da inauguração, prevista para o final de dezembro de 2013.

A polêmica diante dos problemas da obra levou inclusive o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros) a acompanhar os trabalhos de reparo e, até mesmo, auxiliar nas obras. Na época, o presidente da Cagece e coordenador de manutenção da obra, André Facó, confirmou uma série de problemas básicos identificados durante os reparos. 

Em um dos casos, por exemplo, a empresa responsável teria apenas “encostado” parte da tubulação que transmitiria a água, sem a devida soldagem dos canos. Outro problema confirmado pela Cagece foi a existência de trechos de tubulação com espaçamento entre os canos - inviabilizando transferência d’água em alta pressão. Além disso, trechos da obra foram ainda construídos em cima de pedras, quando o adequado seria areia para construções.