domingo, 23 de março de 2014

Catorze cidades do Ceará recebem    66 mil cisternas para superar estiagem




Trabalhadores rurais recebem orientações sobre as cisternas.
Cisternas foram entregues pelo DNOCS, SDA e Codevasf.

Do G1 CE

Catorze cidades do Ceará recebem 66 mil cisternas para superar estiagem (Foto: Carlos Maciel)Cisternas vão ajudar milhares de famílias no
combate à seca do Ceará (Foto: Carlos Maciel)
Catorze cidades do Ceará foram beneficiadas com  66.734 cisternas de polietileno para minimizar os  efeitos da estiagem. A informação é da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário (SDA).
As cisternas foram entregues pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), SDA e 7ᵅ Superintendência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Oficinas sobre cisternas
Apesar do polietileno ser uma tecnologia consolidada internacionalmente e utilizada há mais de duas décadas em países com temperaturas semelhantes ou até mais críticas que as do Nordeste brasileiro, ainda há alguns mitos e verdades envolvendo esse modelo de cisterna. Por isso, um grupo de assistentes sociais e técnicos decidiu levar informação para quem tem sede de conhecimento, em 17 municípios cearenses assistidos pela SDA.
Desses, 14 já receberam a caravana. Agora os trabalhos ocorrem em Amontada, cidade distante 178 km de Fortaleza. Em tom de conversa e muita interação, os agricultores recebem uma cartilha, tiram todas as dúvidas em relação ao Programa Água Para Todos, o manejo e manuseio da água e, principalmente, os mitos e verdades que envolvem as cisternas de polietileno.
“Esse espaço é muito importante para eles. Sempre há dúvidas, porque apesar de a cisterna de polietileno ser uma tecnologia já consolidada há décadas, para muitos é algo novo, desconhecido”, explicou a assistente social, Quelry Rodrigues.
Ao término de cada oficina, a equipe realiza o pré-cadastro do beneficiado. “Basta o agricultor ou agricultora trazer RG, CPF e o número do NIS (inserido do CADÚnico). Na dúvida, é importante procurar o Comitê Gestor da cidade ou liderança comunitária da localidade. Na ausência deles, deve acionar as Secretarias de Agricultura ou Ação Social do município”, concluiu ela. As próximas cidades a receber a Oficina do Beneficiário serão São Gonçalo do Amarante e Trairi.
Catorze cidades do Ceará recebem 66 mil cisternas para superar estiagem (Foto: Carlos Maciel)Famílias recebem orientações sobre as cisternas de polietileno  (Foto: Carlos Maciel)
Dúvidas sobre as cisternas

Cisternas de polietileno deformam com altas temperaturas?
Não! As cisternas de polietileno são adequadas para a região do semiárido. A resina de polietileno somente pode fundir a uma temperatura de 147o semiárido a temperatura máxima pode oscilar em torno de 50o mais severo.
Cisternas de polietileno provocam câncer?
Não! As cisternas de polietileno produzidas no Brasil atendem aos padrões internacionais e a normas da ABNT, que são rigorosas em relação a matéria prima usada, que passa por testes para ser usada em contato com água e alimentos, sem nenhum risco de contaminação aos beneficiados.
Cisternas de polietileno não possuem garantia?
As cisternas de polietileno da Acqualimp tem 5 anos de garantia para defeitos de fabricação. A fabricante disponibiliza uma linha telefônica gratuita para atender aos beneficiados, que podem contatar a companhia em caso de dúvidas e até pedir a troca do reservatório, que tem cinco anos de garantia para defeitos de fabricação, quando necessário. O telefone 0800-081-6060 está disponível de 2ª a 6ª das 8h às 17h.
Cisternas de polietileno poluem o meio ambiente
O polietileno é inerte (não passa por nenhuma reação química em contato com a natureza) e, por isso, não polui o meio ambiente. Ao término de sua vida útil (35 anos), o polietileno pode ser reciclado e utilizado para a fabricação de equipamentos como biodigestores e fossas sépticas.

FONTE: DIARIO DO NORDEST
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