Complexo Eólico Trairi: entenda como acontece o processo de estruturação da usina.
As obras do Complexo Eólico Trairi – composto pelas Centrais Eólicas Mundaú, Fleixeiras I, Trairi e Guajiru – estão em pleno desenvolvimento. Ao ler este post, você poderá se atualizar sobre as informações do processo e entender melhor como será estruturada a usina, que utiliza exclusivamente a força dos ventos para geração de energia no município de Trairi, no Ceará, a cerca de 140km da capital Fortaleza.
O início da implantação ocorreu a partir da terraplanagem do solo. Apenas na Central Eólica Trairi, 313 mil m³ de solo foram movimentados. Esse trabalho com o solo é necessário porque os aerogeradores serão sustentados em fundações constituídas por estacas a uma profundidade média de 17m. Sobre as estacas será construído um bloco de concreto armado, onde estarão apoiadas as torres, que chegam a 80m de altura e 545 toneladas. Especialmente para produção das torres, compostas por 11 segmentos pré-moldados cada uma, foi instalada uma fábrica em Trairi.
Em setembro, começaram a chegar à obra os componentes do aerogerador: os hubs, parte do rotor onde são montadas as pás, e as nacelles, peças que contêm o gerador. Até o momento, também já foram entregues parte das pás, dos power units, os painéis elétricos, e das dovelas, que integram a torre de concreto.
Durante todo o desenvolvimento da obra, até janeiro, foram produzidos 30% dos segmentos das torres e pré-montados os três primeiros tramos dos aerogeradores. A implantação da Subestação Elevadora, para onde convergirá a energia produzida nas centrais eólicas, atingiu, no primeiro mês deste ano, um progresso de 90%. Desta subestação a energia gerada no Complexo Eólico Trairi será levada até o Sistema Integrado Nacional (SIN) por meio de 105 km de linhas de transmissão.
Quando os parques eólicos de Trairi entrarem em funcionamento, os 50 aerogeradores produzirão 115,4 MW de energia, constituindo mais uma contribuição de fonte limpa e renovável para a matriz energética brasileira.
Fotos: João Wendel
fonte> eolicas trairi
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